Helô Pink

Pois é falam tanto das Pinks, nem tão wiccas, e colocam seus óculos com lentes negras e não vêem nada a sua frente. Acho que umas lentes cor de rosa ajudariam bastante, afinal, no Brasil, aumenta o numero dos sem religião, aqueles que buscam uma religiosidade mais natural e espiritual. Atualmente este é o grupo que mais cresce no Brasil já são 7,4% da nossa população segundo o IBGE e 7,8% segundo uma pesquisa do Ceris uma entidade ligada a CNBB Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Com um crescimento maior que os neopentecostais, os sem religião vem em sua maior parte da igreja católica, 42,1% seguidos pelos evangélicos neopentecostais 23,9% e evangélicos tradicionais 5,7%.
Isto mostra a decadência das igrejas, as pessoas querem mais sentir a religião do que seguir cegamente as regras e os dogmas das congregações.
Não é hora de criar novas religiões e muito menos criar fanáticos que acreditam serem portadores da verdade, mas sim, dar informações para este numero crescente dos que abandonam a fé dirigida, para uma crença mais individual e pessoal.
Portanto, parece que as pessoas buscam a liberdade religiosa, pois, se não fosse assim elas abandonariam a fé, porém não é o que acontece, pois o numero de ateus diminui.
RELIGIOSIDADE PESSOAL
A maior categoria (41,4%) é a dos sem-religião que cultivam uma religiosidade própria. São aquelas pessoas que, para ter fé, não dependem de igreja. 'Eu não gosto de nada que me obrigue a fazer certas coisas', explica a cabeleireira Luciana Alvarez, de 37 anos.
Entre os sem-religião, existem ainda duas categorias muito parecidas: a daqueles que não acreditam nas doutrinas (29,4%) e a daqueles que são críticos das doutrinas (15,1%). A diferença é que o segundo grupo avalia que as religiões são manipuladoras e deixam as pessoas alienadas
Quando assumem uma religiosidade própria, elas se tornam donas do próprio nariz. A questão das exigências, muitas vezes detalhadas e que atrapalham a vida, é um fator importante para o abandono de uma religião', explica Antônio Flávio Pierucci, especialista em Sociologia da Religião e professor da Universidade de São Paulo (USP). 'A religião se tornou uma questão de opção, de liberdade.
As pessoas não são mais conduzidas pelo social, pela pressão da família', acrescenta o padre Joel Portella.
( Jornal O Estado de São Paulo- 28/06/06)
Vemos portanto que o nosso caminho é continuar fazendo exatamente o que estamos fazendo, abrindo um leque de visões da religiosidade, e dando opções para estas pessoas para que conheçam vários caminhos e se decidam em liberdade o que querem seguir.
A Heloísa ficou muito feliz com a coleira nova que ela ganhou da Deusa e desfila alegremente, ainda que possivelmente, alguém vai critica-la, afinal uma gata preta com coleira pink, deve ser algo que não passa na cabeça de um povinho por aí