Santería

Os católicos o chamam de deus, porém entre as crenças da Santería, principalmente em Cuba esse deus é Olofi. Os "mayomberos" e seguidores das praticas falam de muitos nomes, cada qual com um objetivo como Sambi, ao qual rezam e sacrificam galos e carneiros para "alimentar" aos mortos que vivem por perto. Outro segmento, como os abakúas e os matanza, acreditam que a verdadeira essência divina está no Grande Abasí, cuja representação na terra é um crucifixo e entra em contato com seus filhos mediante Ékue, o tambor sagrado, dono dos segredos e da sabedoria. Na Santería deus é assim. Um e muitos ao mesmo tempo.
Seja qual for a origem do praticante, branco, negro, cristão, encontra o seu deus na medida certa dos homens: tolerante, mundano, e prático.
Os "paleros" sacerdotes santeros, possuem remédio rápido e eficaz para quase todos os problemas humanos. Oferecem trabalhos para subir na vida, para conseguir a impotência do marido ou noivo da mulher desejada.
Assim como não deve ser compreendida somente no sentido de magia, mas também como religião oriunda como aqui no Brasil, da África, levada a sério por muitos, mesmo que visitem e freqüentem igrejas católicas, evangélicas ou outras, e eu em particular a entendo também como Bruxaria.
É muito praticada principalmente no Caribe, tendo em Cuba seus fiéis mais fervorosos e assíduos.
A nomenclatura para denominar os orixás é diferente das afro-brasileiras e possuem alguns dons também diversos.
Celebram essencialmente dentro das matas, em meio a escuridão e sem temor do que experimentarão ou vivenciarão.
Sobre este tema, pretendo expor mais no próximo artigo, no de julho, sendo este comentário, somente isso, um comentário, sobre uma religião interessante e pouco conhecida no Brasil.